Considerando que o estresse pode ser caracterizado pelo conjunto de respostas que o organismo estabelece após ser submetido a uma situação que exige um esforço para o seu ajustamento.
A todo o momento precisamos realizar movimentos para nos adaptar a diversas situações e nos ajustar às mais diferentes exigências do mundo externo e interno, ou seja, sentimentos, desejos, expectativas, imagens.
Devido a esses fatos, existem duas situações essenciais:
A primeira é o estímulo que causa o estresse, que podemos chamá-lo de estímulo estressor ou só estressor e, por outro lado, a resposta adaptativa do indivíduo a esse estímulo estressor for inadequada, pode desencadear vários sintomas, entre eles, algumas doenças.
Mas o estresse não está relacionado só de forma negativa, o sujeito precisa do estresse para se tornar criativo e produtivo, pois não vive sem estresse, isso poderia ser negativa, tanto a pessoa que vive com pouco estresse quanto à pessoa que vive com o excesso. O ideal seria encontrar o equilíbrio.
Os estressores podem surgir de várias maneiras:
- No meio externo: sentir frio ou calor e condições de insalubridade ou seja as situações nocivas à saúde física;
- Em nosso meio social, como o trabalho e faculdade;
- No nosso mundo interno (angústia, medo, alegria);
Sendo assim, não podemos definir o estresse só como estímulo ou resposta, é necessário utilizar o modelo relacional, ou seja, não podemos estudar só o estímulo estressor e a resposta biológica a ele, mas temos que entender a resposta de cada indivíduo e o tipo de ambiente no que ele está inserido.
As reações psicológicas ao estresse podem gerar vários sintomas no indivíduo, e entre eles a ansiedade é o fator mais comum, que pode ser entendida como emoções desagradáveis, como apreensão, tensão e medo.
Outra reação que é comum a uma situação de estresse é a raiva, que pode gerar a agressão; muitos sujeitos que são submetidos a um fator de estresse se tornam agressivos, devidos a sentimentos de frustração, injustiça e injúria.
Temos que considerar a apatia e depressão; quando o sujeito não consegue enfrentar as condições de estresse, ele pode ficar apático, chegando à depressão profunda, além das relações emocionais apontadas anteriormente, o sujeito que frequentemente enfrenta fatores de estresses sérios, mostra um prejuízo cognitivo que pode vir de duas fontes, altos níveis de excitação emocional, como ansiedade, raiva, depressão, pensamentos distraídos, que são gerados depois que o sujeito é confrontado com uma situação de estresse.
Esses fatores podem causar sérios prejuízos cognitivos, que limitam o sujeito a um padrão de comportamento, porque ele não consegue adotar padrões alternativos.
O corpo reage de várias formas à adaptação contínua de um fator de estresse. Com isso, o organismo esgota todos os recursos, tornando-se mais vulnerável às doenças.
O estresse crônico pode ocasionar vários transtornos físicos, como úlceras, alta pressão sanguínea, doenças cardíacas e pode ocasionar, também, uma baixa no sistema imunológico, causando, assim, uma incapacidade do organismo em combater as bactérias e vírus invasores.
Os médicos estimam que metade das doenças seja ocasionada pelo estresse emocional.
O organismo em constante exposição ao estresse pode ter uma resposta fisiológica negativa sobre a saúde física e psicológica do indivíduo. O excesso de excitação no sistema nervoso simpático ou sistema adrenal-cortical em longo prazo pode causar danos às artérias e sistemas orgânicos. Assim, a grande excitação causada pelo estresse crônico pode contribuir com as doenças coronarianas.
Outro fator que pode ocorrer quando o sujeito vive sob uma grande carga de estresse é afetar a capacidade do sistema imunológico de defender o corpo, podendo causar uma baixa dos linfócitos, deixam o nosso organismo mais propenso a doenças infecciosas como alergias, cânceres e transtornos autoimunes (artrite, reumatoide).
A Programação Neurolinguística é o tripé entre mente e corpo conectados através da linguagem, sendo assim ajuda a potencializar alguns comportamentos e a reprogramar outros. Ela trata a forma como organizamos o que vemos através dos nossos sentidos, examina a maneira como descrevemos o que vimos em nossa mente através da linguagem e observa como agimos intencionalmente ou não para produzir resultados. A linguagem que temos com nós mesmo impacta na nossa mente e no corpo.
O estresse pode ocasionar diversos sentimentos ruins e até alguns sintomas físicos, seria bom imaginarmos uma boa solução para esses problemas e isso é possível, pois podemos utilizar de ferramentas poderosas que a PNL pode nos proporcionar.
Podemos ressignificar nossas crenças limitantes que faz parte dos nossos diálogos internos e afeta nossa comunicação externa. Crenças é tudo que acreditamos ser verdade e vem das nossas experiências vividas e quais significados dão a elas.
Quando algum pensamento negativo vier a sua cabeça, lembre-se que é somente uma crença limitante que tem como base algum fato vivenciado em eventos passados gerando assim algum resultado futuro limitando assim suas ações.
Cuidado ao falar, pois você pode criar uma crença. E você pode pensar que são apenas palavras e que não tem nem um significado, isso é um engano, pois palavras são extensões de nossos pensamentos impactando não só sua vida como de pessoas próximas a você.
Foque que é possível realizar as mudanças necessárias, pois o foco está direcionado ao que realmente acredita. Nosso corpo reagirá de acordo com que acreditamos sendo assim onde tiver dificuldade, ele de algum modo irá visualizar novos caminhos até realizar o que foi proposto.
Se o estresse for tratado de forma efetiva ele poderá se transformar em energia boa que poderá impulsionar para algo que realmente lhe trará coisas positivas. Então acredite que sempre existem formas para conseguirmos o que desejamos mesmo que no momento não tenhamos os recursos necessários, ao menos você saberá formas para acessá – los.
“Seja a mudança que você deseja ver no mundo” (Gandhi)